A Geopolítica do Atlântico Sul analisa a importância estratégica, econômica e militar dessa vasta região oceânica que conecta a América do Sul ao continente africano. A área é essencial para o comércio internacional, a segurança energética, a projeção de poder e a proteção de recursos naturais e rotas marítimas críticas.
Para o Brasil, o Atlântico Sul é um eixo central da Defesa Nacional, da Amazônia Azul e da política de relações exteriores, sendo tratado como uma área de interesse prioritário.
O Atlântico Sul é geoestrategicamente relevante por:
É também palco de disputas geopolíticas, cooperação internacional e projeção de poder por atores extrarregionais.
O Brasil adota uma postura de liderança regional e defesa ativa da paz no Atlântico Sul. As principais diretrizes incluem:
O Brasil vê o Atlântico Sul como extensão de sua zona de interesse estratégico e busca consolidar sua presença por meio de programas navais, diplomacia de defesa e cooperação técnica.
Além dos países sul-americanos e africanos, outros atores têm interesses na região:
Esses interesses aumentam a complexidade geopolítica da região, demandando maior articulação dos países da zona.
O Atlântico Sul é monitorado e protegido por meio de:
O Brasil defende o uso pacífico e sustentável dos oceanos, ao mesmo tempo em que investe em disuasão regional e em meios de vigilância tecnológica.
A Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS) foi criada pela ONU em 1986 com apoio do Brasil e de países africanos. Seus objetivos são:
A ZOPACAS integra atualmente mais de 20 países da América do Sul e da África.
Este artigo faz parte do Wiki Defesa, uma iniciativa do portal Defesa em Foco para promover o conhecimento geopolítico e fortalecer a cultura de soberania marítima e regional do Brasil.