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Gripen E – F-X2

O 'Gripen E' é o caça multifunção de nova geração adquirido pelo Brasil por meio do projeto estratégico 'F-X2', conduzido pela Força Aérea Brasileira (FAB) para modernizar sua aviação de caça. O modelo foi desenvolvido pela empresa sueca Saab, em parceria com a indústria nacional de defesa, especialmente a Embraer.

O Gripen E representa um salto tecnológico e operacional para o Brasil, com destaque para sua capacidade de combate, sensores avançados, integração em rede e transferência de tecnologia.

O 'F-X2' foi o processo de seleção internacional de um novo caça para substituir os modelos Mirage 2000, F-5M e AMX da FAB. A concorrência envolveu propostas de empresas dos EUA, França, Suécia e outras nações.

Em dezembro de 2013, o governo brasileiro anunciou a escolha do Gripen NG (New Generation), que passou a ser designado como Gripen E.

  • 'Velocidade máxima': Mach 2 (cerca de 2.470 km/h)
  • 'Alcance': 4.000 km (com tanques extras)
  • 'Motores': GE F414G turbofan
  • 'Raio de combate': 1.300 km
  • 'Sistema de radar': AESA Raven ES-05
  • 'Sensores': IRST, datalink tático, guerra eletrônica avançada
  • 'Capacidade de armamentos': mísseis ar-ar e ar-terra, bombas guiadas, canhão, pods de reconhecimento

O contrato com a Saab envolve um amplo programa de transferência de tecnologia, com participação direta de empresas e instituições brasileiras, como:

Mais de 350 engenheiros, técnicos e pilotos brasileiros foram treinados na Suécia.

Dos 36 caças adquiridos:

  • Parte será fabricada e montada na Suécia
  • Parte será montada no Brasil, na fábrica da Saab em Gavião Peixoto (SP)

A expectativa é que a capacidade industrial instalada no país sirva de base para futuras exportações e desenvolvimentos de versões adicionais.

Na Força Aérea Brasileira, o Gripen E recebeu a designação oficial de:

  • F-39E – Versão monoposto
  • F-39F – Versão biposto (para treinamento e missões especiais)

A incorporação do Gripen E à FAB representa:

  • Modernização da aviação de caça
  • Maior autonomia operacional
  • Fortalecimento da Base Industrial de Defesa
  • Integração em missões conjuntas com a Marinha e o Exército
  • Valorização do poder dissuasório do Brasil na América do Sul

O Gripen E poderá atuar em:

  • Defesa aérea e combate além do alcance visual (BVR)
  • Ataques de precisão contra alvos terrestres e navais
  • Missões de interdição e escolta
  • Operações de inteligência, reconhecimento e vigilância

Este artigo faz parte do Wiki Defesa, uma iniciativa do portal Defesa em Foco para divulgar os principais projetos de modernização das Forças Armadas e fortalecer a cultura de soberania nacional.

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  • Última modificação: 2025/03/26 21:46
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